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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 16 de novembro de 2011 - 09h39

Demanda aquecida Os preços futuros do café registraram a maior elevação em três semanas na bolsa de Nova York, ontem. Os contratos de arábica para entrega em março fecharam em alta de 855 pontos, cotados a US$2,4270 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a valorização foi estimulada por compras de torrefadoras, que se antecipam ao aumento da demanda no Hemisfério Norte devido à aproximação do inverno. "Estamos no pico anual de torrefação, e a indústria pode estar sustentando o mercado", disse um analista. O feriado no Brasil também contribuiu, à medida que limitou a participação de vendedores. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq fechou a segunda-feira a R$489,86 por saca, um recuo de 0,74%. Sinais positivos Os preços futuros do algodão registraram forte elevação ontem em Nova York. Os contratos para entrega em março terminaram o pregão cotados a US$1,0062 por libra-peso, um salto de 400 pontos. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a commodity foi impulsionada pela divulgação de dados positivos sobre a economia dos Estados Unidos, o que alimentou projeções otimistas em relação à demanda pela pluma. "Os relatórios mostram ao mercado que os Estados Unidos vão continuar a crescer", disse Michael Smith, presidente da T&K Futures & Options. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq registrou uma elevação de 0,10%, a R$1,7190 por libra-peso. No mês, o indicador acumula ganho de 2,55%. Recuperação O mercado futuro de milho fechou a terça-feira com ganhos. Na Bolsa de Chicago, os contratos do grão para entrega em março registraram valorização de 11,50 centavos, cotados a US$6,5475 por bushel no encerramento dos negócios. Segundo a agência Bloomberg, foi o melhor desempenho diário da commodity desde 27 de outubro. Na segunda-feira, porém, os preços haviam recuado para o nível mais baixo desde o início do mês. Assim como outras matérias-primas, o milho foi impulsionado por sinais de que a economia americana está se recuperando, o que significa uma maior demanda por combustíveis e rações a base de milho. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq fechou a segunda-feira a R$30,87 por saca, um alta de 0,06%. De carona Os preços futuros do trigo interromperam uma sequência de quedas e fecharam a terça-feira em alta nas bolsas dos Estados Unidos. Em Chicago, os contratos para março subiram 9,50 centavos, a US$6,4775 por bushel. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou a US$7,1525 por bushel, uma valorização de 11,75 centavos. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado foi puxado pela especulação de que a demanda por trigo para a produção de rações vai aumentar, à medida que o milho fica mais caro. O trigo é a quarta cultura mais importante dos Estados Unidos, com um valor de produção estimado em US$13 bilhões. No Brasil, o preço médio do trigo ao produtor do Rio Grande do Sul subiu 0,26% na segunda-feira, a R$457,20 a tonelada. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 16 de novembro de 2011.
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